sábado, 8 de agosto de 2009
Oratória é auto; você com você mesmo
Desenvolvendo a [bela] capacidade de pensar.
Olá a todos que diretamente ou indiretamente visitam o blog. Vim para falar sobre um curso que tivemos no dia 03 de Agosto de 2009, na semana pedagógica da escola onde atuo.
Em meados do mês de Fevereiro ainda desse ano a equipe de professoras da escola se direcionou ao POSITIVO para um curso de aperfeiçoamento oferecido pelo mesmo ministrado por Deyse Campos. No mesmo dia coincidiu de nossas aulas iniciarem e não conseguimos ficar para a parte prática no período da tarde, sentimos muito. Assim acabei dando uma "choradinha" pra Gisele que prometeu que em breve chamaria Deyse para aplicar a segunda parte exclusivamente para nossa equipe. Quando recebi a notícia de que no dia 03 ela estaria lá.
Não sei se já tiveram tal experiência de ouvir alguém falando sobre algum conteúdo e nunca mais esquecer tais palavras e desejar ouvir sempre dicas, comentários e aprender ainda mais. Foi o que aconteceu comigo. Ok. Agora vamos ao conteúdo do curso.
Deyse chegou sabendo que queríamos saber sobre a parte prática que perdemos no inicio do ano mas ao mesmo tempo recebeu a noticia de que não apenas professoras da Educação Infantil estariam ali ma também as do 1º ano a sétima série. E assim temos a prova de que toda a aprendizagem é nova, que não adianta vir cm algo pronto e acabado as o melhor de tudo é construir conhecimento, é pensar. Assim a querida Deyse nos apresentou o livro COMO COMEÇA? Que pontua como as coisas começaram. Será que o mundo começou num dia 1º de janeiro? E o mar, começa ou acaba na areia? Instigando a curiosidade e a reflexão, os versos deste livro propõem indagações simples, mas repletas de mistério, como as questões que todas as crianças costumam fazer. Foi uma delícia e partir daí surgiram questões super importantes onde caiu no principal tema: A capacidade de pensar. Instigado por acaso pela Professora Glauciane do ensino fundamental. Aprendemos habilidades de grande importância de como propiciar a oportunidade e a capacidade de pensar em nossas crianças.
É essencial revermos o que foi feito no semestre que passou e olhar para as necessidades, os anseios das crianças. Eles ficam a espera de que façamos não o possível mas o nosso melhor, e com responsabilidade pois é de pequeno que chega a ser grande.
A construção da matriz do pensamento acontece ate os 7 anos, ou seja, propriamente na educação infantil.
"Pensamento é o ensaio da ação."(Sigmund Freud)
Os processos mentais são entendidos como: classificar, selecionar dados, imaginar, dar significado, comparar, criticar, levantar hipóteses, imaginar, decidir, observar, organizar, planejar, pesquisar dentre outros. Em nossa prática pedagógica devemos levantar em conta os aspectos acima para que acontece a "capacidade de pensar" e para reflexão da mesma é necessário fazer as seguintes perguntas: O que sabemos? O que descobrimos? O que queremos saber mais?
Os pensamentos se dividem em três categorias; pensamentos: *pensados, *não pensados e *impensáveis. Os mesmos são capazes de ampliar o repertório e enriquecer o vocabulário. Pois o diálogo abre espaço para o pensamento e vice versa.
"Quem dá a palavra dá o pensamento" (Paulo Freire)
Em si concluímos que para que tudo isso aconteça e seja desenvolvido com sucesso em nossos pequenos precisamos planejar e organizar para participar e se envolver com ludicidade, imaginação e criação.
Enfim isso tudo descrito foi apenas um pouquinho, o mínimo que posso escrever aqui, mas foi inesquecível, aprendemos muito mais. Foi encantador. A Deyse é uma verdadeira mestre em educação e podemos ver em seus olhos sua paixão por um mundo melhor e uma educação que contribua para a formação de nossos pequenos grande adultos.
Rubem Alves sempre diz: e o melhor de tudo são as crianças.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Cuidado exagerado
Segue abaixo dicas para os pais relativas ao cuidado excessivo.
O cuidado exagerado com os filhos pode ter efeitos colaterais graves...
"Venha meu filho. Como estava chovendo vim no meu carro buscá-lo. Já passa das dez horas".
O rapaz olhou encabulado para a mãe e para seus amigos. Meio desajeitado, nem sequer tentou resistir: olhou ao redor sem encarar os seus colegas e disse um "bem, acho que vou saindo..." e depois, quase à porta: "bem, boa noite"; encolheu-se dentro do grande carro negro reluzente que o esperava à saida, debaixo dos olhares cruzados de todos.
Os comentários ficaram na penalizada troca de olhares dos que assistiram à cena, já tão repetida, um como "que fazer"? diante da respeitável dama que teima em tratar um rapaz de 22 anos como se fora uma criança. Mas alguém apreensivo com o destino do amigo tiranizado, pouco depois, chegou a me dezer: "Aquele que saiu é meu colega desde a escola primária. Nunca comprou uma camisa, nem escolheu uma roupa. A mãe o leva e o vai buscar a qualquer festa, a qualquer lugar ou a qualquer parte. Se ela está presente e alguém lhe oferece um sorvete ou uma bebida, ele não é capaz de dizer sim ou não sem antes buscar ansioso um olhar aprovador ou desaprovador da sua mãe. Tenho pensado muito no que será dele quando ela se ausentar. E, entretanto, uma grande responsabilidade o espera: ele terá que dirigir, um dia, uma grande empresa. É um ótimo rapaz, mas como se arranjará se nem sequer aprendeu a dirigir a si mesmo?"
E continuou: "Acho que um invisível cordão umbilical ainda o liga intimamente à sua genitora. Mesmo na sua ausência parece ser comandado pela "central" materna a distância. Todos sentem isso e um amigo comum, mordaz e irreverente, chegou a sugerir, numa comparação de péssimo gosto, que aquilo parecia uma "Mamãe-Patrulha", explicando: "é que a mãe o escolta, o protege e o guia". Ninguém achou graça e todos nós, que o estimamos, sentimos maior ainda a amargura dessa vida cingida à saia materna".
O desabafo me fez deter a atenção naquele grupo. Todos eram rapazes bem-nascidos e bem-criados. Nenhum deles pertencente ao clã dos "bons moços" arruaceiros ou dos grã-finos acaba festas coisa tão comum na classe média alta hoje em dia.
Nenhum deles tinha bebido demais, nem o lugar era "impróprio": comemorava-se com refrigerantes e sucos o aniversário dum jovem químico de 23 anos, recém-graduado, na casa da sua própria família, tudo na mais perfeita ordem.
Mas como em qualquer parte um relógio já tinha batido dez horas e estava chovendo, uma mãe muito extremosa cuidou que o seu filhinho de 22 anos (um metro e oitenta de altura e 90 quilos de peso) poderia perder-se ou molhar a sola dos sapatos ou, quem sabe, (na melhor das hipóteses) contrair... um resfriado? Não era possível expor assim o frágil donzelo à insídia daquela noite marcada por chuviscos enervantes, ruas empoçadas, céu sem estrelas.
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Meu jovem amigo, a sua apreciação sobre o futuro do seu colega é deveras preocupante. Receio, com você, que se ele tiver um dia de se pôr à frente de qualquer organização e lhe faltar a assistência materna... "poderá até morrer de sede se alguém não lhe disser que pode beber água" (não, não penso que chegue a tanto...)"
"Que fazer?"
Bem, creio que o pior já foi feito. Ele está tão "trabalhado" pelo exclusivismo materno que difícilmente se recuperará. Morta a sua mãe, ele, por um mecanismo psicológigo demasiado conhecido, procurará substituí-la ansiosamente, casando-se com uma mulher de temperamento igualmente autoritário que, governando-o nos menores gestos, lhe fará voltar à calma e única forma de vida que conhece: a vida dirigida pela mulher-mãe, que será, então, a esposa-mãe. Jamais será chefe de qualquer coisa, nem mesmo da sua própria família, pois casando será apenas uma espécie de "príncipe-consorte", e por favor não faça trocadilho, você aí.
"Não poderia o senhor dizer alguma coisa coisa a esse respeito, à mãe do rapaz, sim?"
Temo que ela não pudesse compreender mas, mesmo que entendesse, ela própria, a esta altura, teria grandes dificuldades para modificar-se. Quanto ao filho, o seu estilo de vida já o selou com endereço registrado. É um caso difícil.
A sua mãe o criou "para si" e não para a sociedade. O belo rapaz foi reduzido à condição de simples autômato, manobrado pelo seu capricho hoje, amanhã por um sub-rogado materno, por uma "substituta" da mãe, pelo "poder" materno projetado noutra mulher que lhe suceder. Em tempo algum lhe foi permitido tomar qualquer iniciativa. Não lhe concederam, sequer, uma oportunidade de decidir por si mesmo.
Nunca lhe ensinaram a guiar-se, nem a saber escolher, nem mesmo o consultaram quando decidiram a sua futura carreira.
Creio, meu amigo, que o seu colega e a sua excelentíssima mãe sejam casos sem jeito. Ensinar à ela, aos quase cinqüenta anos, como educar os filhos, pouco lhe poderá aproveitar. Ensinar a ele, aos vinte e dois, o que lhe deveria ser ensinado desde os quatro anos de idade, será pesado encargo.
Mas se esta nossa conversa fosse escutada por uma jovem mãe com tendências semelhantes, bem, neste caso, quem sabe se as nossas palavras não lhe fariam meditar sobre as funestas consequências desse "mãezismo" férreo e emasculante?
Sim, quem sabe...?
Fonte: Prof. Gonçalves FernandesDa Faculdade de Ciências Médicas - Chefe da Seção da Ortofrenia e Higiene Mental do Depto. de Saúde Pública de Pernambuco.Para a Revista do Ensino - Porto Alegre - Brasil.
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